Por que morar no Itaim Bibi?
Conheça as vantagens de morar no bairro, que reúne edifícios residenciais, prédios corporativos sofisticados, gastronomia, bares, ruas arborizadas, parques e opções culturais.
Por Redação Em:
Localizado na zona Sul da cidade de São Paulo, o bairro Itaim Bibi é uma das regiões mais valorizadas da capital paulista. Com suas ruas planas e arborizadas, possibilita que as pessoas encontrem, ao caminhar, diversas opções de restaurantes, bares e serviços. Em seus prédios comerciais de alto padrão, há empresas das áreas financeira, legal, de seguros, serviços e tecnologia, entre outras.
Está pensando em morar no Itaim Bibi e quer conhecer mais esse bairro de São Paulo? Então, vem com a gente!
Histórico
O nome Itaim vem de “Itahy”, que significa pedra pequena em tupi-guarani – nos córregos das proximidades de onde está hoje o bairro, havia pedrinhas.
Já Bibi era o apelido de Leopoldo Couto de Magalhães Junior, dono da fazenda que deu origem aos loteamentos da região. Ele foi apelidado por negras escravizadas. Informalmente, o bairro acabou sendo conhecido como Itaim Bibi para se diferenciar do Itaim Paulista. Uma de suas ruas tem o nome de batismo de Bibi.
No fim do século XIX, a fazenda que originou o bairro foi comprada pelo general José Vieira Couto de Magalhães, tio de Bibi. Com a morte do general, seu filho José Couto de Magalhães herdou as terras. Mais tarde, a área foi adquirida por Leopoldo Couto de Magalhães, tio de José Couto e pai de Bibi.
Vale destacar que a região – que reúne alguns dos prédios corporativos mais cobiçados da capital paulista – não foi sempre sinônimo de sofisticação. Quando os lotes começaram a ser vendidos por Bibi, os terrenos do Itaim eram pouco valorizados pela localização longe do Centro e pelos alagamentos frequentes.
Imigrantes, com destaque para italianos antes moradores do Bixiga, aproveitaram os baixos preços e foram os primeiros compradores das áreas. Somente na década de 1970, a região começou a se valorizar, como consequência da canalização dos córregos da área e da construção das avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek.
A família Couto de Magalhães viveu em uma casa bandeirista (da época dos bandeirantes), erguida no século XVIII. Localizado na avenida Faria Lima, o imóvel foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) na década de 1980.
Na construção do Pátio Victor Malzoni – empreendimento de escritórios de alto padrão que sedia o Google, entre outras empresas, inaugurado em 2012 –, a casa bandeirista foi reconstituída e preservada.
Compras, lazer e cultura
O Shopping Iguatemi São Paulo – localizado na Faria Lima – foi o primeiro centro comercial do Brasil com características de shopping center. Marcado pela sofisticação de lojas e restaurantes, o shopping foi construído em uma chácara pertencente a Eduardo Matarazzo, tio-avô de Eduardo Suplicy.
Aberto no fim de 1966, quando paulistanos de alto padrão costumavam passear e fazer compras em lojas da rua Augusta, o Iguatemi teve, entre os artistas que participaram de sua inauguração, Chico Buarque e Nara Leão.
Na ocasião, muita gente duvidou de que o modelo de lojas distribuídas não somente na frente de um imóvel, mas também ao longo de corredores, poderiam atrair as atenções de pessoas com renda mais elevada, mas o formato se mostrou muito bem sucedido e foi replicado desde então em um número considerável de outros empreendimentos.
Outro shopping de alto padrão da região é o JK Iguatemi, situado na Juscelino Kubitschek. Também com grifes nacionais e internacionais, o JK Iguatemi funciona em uma edificação que valoriza a luz natural e o paisagismo.
Na Faria Lima, está localizado o Museu da Casa Brasileira (MCB). Pertencente à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o MCB tem foco em questões relacionadas à moradia no país, por meio da arquitetura e do design. No local, são realizados debates, palestras, exposições e apresentações musicais.
A região abriga outro museu vinculado ao governo estadual paulista – o Museu da Imagem e do Som (MIS) – que oferece, além de exposições, eventos de cinema, dança, música e fotografia. O MIS fica na Avenida Europa. Outra opção cultural é o Teatro Décio de Almeida Prado, que funciona onde era o Auditório da Biblioteca Anne Frank, na rua Cojuba.
O Itaim é também endereço de restaurantes conhecidos e sofisticados, como Nino Cucina e Parigi, além de bares, como o Vaca Veia e o Bar do Juarez.
Para quem gosta de passeios ao ar livre, nossa sugestão é o Parque do Povo. O local é interessante para caminhadas, para andar de bicicleta ou skate e para levar pets para brincar.
Demografia da região
A população do distrito do Itaim Bibi chega a 138.684 pessoas – 74.461 mulheres e 63.551 homens –, conforme levantamento realizado, no ano passado, pela Dataland, com base em dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), ponderados por informações da Receita Federal e de comunidades da região.
Em comparação à pesquisa divulgada pela Seade em 2010, a população do distrito cresceu 49% até 2021, segundo a Dataland. No ano passado, havia 59.248 domicílios e uma média de 2,34 habitantes por domicílio. O Itaim possui 571 quadras, de acordo com estudo da Dataland, e quase 90% do total está nos padrões alto e altíssimo.
Com prédios comerciais de alto padrão, a região tem preço médio de locação acima da média de mercado da cidade. Considerando-se as áreas acompanhadas pela consultoria Newmark Brasil na cidade de São Paulo (o levantamento inclui Alphaville como parte do mercado corporativo paulistano), o preço médio pedido por metro quadrado foi de R$ 87,77 no segundo trimestre deste ano.
Já no Itaim, o valor médio por metro quadrado foi de R$ 126,17, o terceiro maior entre as regiões medidas pela Newmark. A consultoria mede, separadamente, o preço de locação da Faria Lima, que ficou em R$ 180,13, e da Juscelino Kubitschek, em R$ 150,94 por metro quadrado.
Mobilidade
O Itaim Bibi é um bairro muito bem localizado, com fácil acesso às avenidas 9 de Julho e JK, além da Marginal Pinheiros.
A região fica nas proximidades da Vila Olímpia, da Vila Nova Conceição e do Jardim Europa.
Em relação ao transporte público, o distrito é atendido pelas estações de trem Cidade Jardim, Vila Olímpia e Berrini.
Para conhecer outras dicas de bairros, acompanhar as novidades do segmento imobiliário e aprender a simplificar burocracias, consulte o blog da UBlink.
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