Cozinha integrada: benefícios de ter uma em casa

A cozinha deixou de ser um lugar que só servia para a preparação dos alimentos e das refeições da família, e se tornou um importante espaço de convivência. Esse espaço tão querido da moradia, em que são preparadas comidas e bebidas, tem passado por mudanças de uso que refletem transformações culturais e sociais, como a melhor divisão de tarefas da moradia.

O período de isolamento resultante da pandemia de covid-19 contribuiu para que os lares passassem a ser mais valorizados, uma vez que as pessoas precisaram passar muito mais tempo em casa, e programas como o de receber pessoas em casa ficaram mais frequentes. 

Cada vez mais, é raro que quem prepare os alimentos fique isolado enquanto as visitas e os demais moradores usufruem da socialização. Todo mundo quer estar “junto e misturado”, mesmo que nem sempre todos os presentes contribuam para dar “aquela mãozinha” no preparo das refeições. Nesse contexto, a cozinha integrada à sala se torna ainda mais buscada.

O modelo de cozinha aberta ou integrada também é chamado de cozinha americana por ter sido utilizado, primeiramente, nos Estados Unidos. Ao reformar e atualizar casas ou apartamentos, muita gente opta por adaptar a planta existente a esse formato, muitas vezes apenas com a abertura de meia parede, para a colocação de um balcão entre a cozinha e a sala.

O interesse por esse formato é tanto que, nos últimos anos, a maior parte dos novos apartamentos e casas já foi projetada com a integração desses dois ambientes. Nos imóveis maiores, as chamadas ilhas – bancadas que podem incluir pia, fogão e até estante para livros de culinária – passaram a compor as cozinhas modernas, e a varanda gourmet conectada à sala se tornou parte integrante dos projetos, principalmente dos padrões médio e alto.

Nos apartamentos menores, a integração entre cozinha e sala tem sido usada como um recurso para dar a sensação de amplitude, em especial em imóveis do tipo studio ou com um dormitório, e tornar a casa mais acolhedora.