O que é ChatGPT e como essa ferramenta de inteligência artificial pode afetar a atividade de corretagem?
Preparamos este post para te ajudar a entender como profissionais de corretagem podem se beneficiar das possibilidades oferecidas por essa tecnologia e se há riscos para quem exerce a atividade
Por Redação Em:
O que é o ChatGPT?
A sigla GPT significa Generative Pre-Training Transformer – transformador ou processador pré-treinado generativo, em livre tradução. Na prática, essa ferramenta de inteligência artificial tão discutida, atualmente, tem capacidade de criar textos e responder perguntas simples ou complexas, a partir da organização de dados que estavam disponíveis na internet até 2021.
As respostas oferecidas ao usuário têm a fluidez de uma conversa entre amigos e são mais elaboradas do que aquelas oferecidas pelos sistemas de pesquisa tradicionais, como o Google ou o Bing. Nos buscadores já consolidados, as respostas são mostradas junto a ou mesmo formadas por listagens de páginas, além de exibirem uma grande quantidade de anúncios, o que não ocorre na nova ferramenta – pelo menos, não no momento da elaboração deste texto.
Lançado oficialmente em novembro de 2022, o ChatGPT foi criado pelo consórcio californiano OpenAI, que recebeu diversos aportes, principalmente da Microsoft. Por enquanto, o recurso é gratuito e pode ser acessado a partir do simples cadastro do interessado, mas é provável que, em breve, a OpenAI comece a cobrar US$ 42 por mês para os interessados em utilizar outros recursos da tecnologia, com mais agilidade.
Como o ChatGPT pode contribuir para o dia a dia dos corretores?
O ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial têm o potencial de dar suporte às atividades dos profissionais de corretagem, por exemplo, por meio da geração de informações relevantes do mercado imobiliário, pela automação de parte das atividades, e pela melhoria de alguns processos de trabalho, segundo Rogério Santos, um dos fundadores da UBlink.
Ao ter acesso a tendências e padrões do mercado – como preço médio dos imóveis de determinado bairro, histórico de variação dos valores, índices de violência da região e perfil de compradores e vendedores –, os corretores podem tomar decisões mais subsidiadas, por exemplo, em relação a que imóveis indicar a cada cliente, além de obter argumentos que ajudem na venda.
Outra contribuição potencial do ChatGPT é tornar mais precisa (e, quem sabe, até mais atrativa) a própria descrição dos imóveis para anúncios online, tarefa que ocupa parte do tempo dos profissionais hoje. A elaboração de estruturas básicas de contratos – já que o detalhamento para cada caso ainda demanda uma revisão humana – também faz parte da lista de tarefas que eventualmente poderão ser executadas pela ferramenta.
A atualização de conhecimentos e a adaptação às novas tecnologias pelos corretores são muito importantes para que possam acompanhar a evolução da própria profissão e serem mais eficientes em seu trabalho.
Chatbots e de outras ferramentas de automação também podem ajudar em tarefas administrativas, assim como oferecer respostas automáticas a comunicações simples com potenciais clientes. Isso permite, destaca Santos, que os agentes de corretagem se concentrem na atuação junto a compradores, vendedores, locadores e locatários, possibilitando maior foco no fechamento de negócios.
A inteligência artificial pode colocar fim à atividade de corretagem de imóveis?
A febre das discussões sobre o ChatGPT trouxe questionamentos, no mercado imobiliário, se essa tecnologia poderia ameaçar a profissão de corretor de imóveis. Na avaliação do fundador da UBlink, é improvável que isso ocorra, pelo menos no médio prazo.
Mesmo com toda a capacidade de geração de respostas elaboradas, facilitando o acesso às informações do imóvel e aos dados de potenciais clientes e de tendências de preços em um bairro, destaca Santos, o ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial não substituem todas as habilidades de interação humana.
O estabelecimento de relações de confiança, a partir das conexões pessoais, ao longo das jornadas de compra, venda e locação, continuará a ser fundamental para o corretor dar suporte à tomada de decisão por todas as partes envolvidas na negociação.
Além do lado racional, a compra ou venda de uma propriedade envolve emoções, expectativas, sonhos, inseguranças e dúvidas. O profissional de corretagem tem condições de oferecer a abordagem personalizada necessária a cada situação, competência que está além das possibilidades da inteligência artificial.
Quem faz a intermediação imobiliária continua fundamental no entendimento detalhado do que o cliente realmente quer, no suporte à negociação de preços, na elaboração de contratos com especificidades e na orientação jurídica.
Na UBlink, valorizamos muito o suporte humano a quem compra, vende e aluga imóveis, inclusive no pós-chaves. Ao mesmo tempo, oferecemos tecnologias que proporcionam aos clientes a melhor experiência nos processos imobiliários, com interligação dos aplicativos do cliente, do proprietário e do corretor, além de recursos como o de realidade aumentada ou de geolocalização, o qual possibilita encontrar, em uma rua, as unidades que estejam anunciadas na nossa plataforma.
Gostou do post? Para mais dicas sobre tecnologia, qualidade de vida e mercado imobiliário, acesse o Blog da UBlink.
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