Locação de imóvel residencial: vale a pena morar de aluguel?

Tire suas dúvidas sobre vantagens e desvantagens do aluguel residencial, e saiba quando a locação pode ser mais indicada do que a compra de um imóvel, neste post que UBlink preparou para você!

Por Redação Em:

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Quem paga aluguel, com certeza, já ouviu da família e de amigos que está jogando dinheiro fora. É comum a avaliação de que seria melhor utilizar o mesmo valor mensal gasto com a locação de imóvel residencial para pagar a prestação do financiamento da casa própria. 

 

Mas será que, dependendo da pessoa, do momento de vida e de como está a economia, não faz, de fato, mais sentido optar pelo aluguel?

 

Neste post, vamos abordar, justamente, em que situações alugar uma casa ou um apartamento pode ser a escolha mais adequada para você. Continue a leitura para entender as vantagens que a locação de um imóvel pode oferecer.

Quando vale a pena morar de aluguel?

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Nos contratos de aluguel, é comum a exigência que a renda do inquilino corresponda a pelo menos três vezes o valor mensal da locação

Muita gente que recorre ao aluguel pretende comprar a casa própria, mas ainda não conseguiu cumprir todas as condições necessárias para dar esse passo, como ter dinheiro para o pagamento da entrada e renda suficiente para as prestações. 

 

Logo, é comum que a decisão de alugar um imóvel seja provisória até que a situação permita a compra de uma propriedade.

 

Não que a locação não tenha o seu preço. Nos contratos de aluguel, costuma-se exigir que a renda mensal do inquilino corresponda a pelo menos três vezes o valor mensal da locação. Em geral, segundo o Secovi-SP, o aluguel corresponde à faixa de 0,5% a 1% do valor do imóvel.

 

No entanto, na aquisição de um imóvel, essas exigências são ainda maiores. Além do valor a ser pago como entrada, para o financiamento da compra de um imóvel, a renda do cliente também precisa superar três vezes o valor da parcela. Vale lembrar que o custo a ser pago pode incluir, além do valor parcelado, despesas com avaliação bancária, seguro e produtos adicionais oferecidos pelo banco, como custos de manutenção da conta. 

 

Num cenário de juros em alta e, conforme as condições de financiamento negociadas, a parcela da compra de uma casa ou de um apartamento pode ser muito superior ao que é pago pela locação de um imóvel similar. 

 

Se os juros estiverem em queda, porém, pode ser interessante trocar a locação pela parcela de compra de um imóvel.

 

A decisão de alugar um imovel não passa só pelo bolso. Para quem acaba de chegar a uma cidade e ainda precisa conhecer melhor o bairro, o trânsito e todo o resto da experiência de morar, o aluguel se mostra, muitas vezes, como a melhor opção, assim como para quem vai passar um tempo pré-determinado num local, ou mesmo para aqueles que se dividem entre o município em que trabalham e onde a família reside. 

 

Com a busca cada vez maior por flexibilidade e mobilidade, puxada pelo trabalho remoto ou híbrido na pandemia e pela chegada das novas gerações ao mercado de trabalho, o aluguel também é visto como possibilidade para que as pessoas se desloquem menos e tenham mais tempo livre. Principalmente os millennials e a geração Z tendem a valorizar, cada vez mais, a diversidade de experiências em comparação à posse dos bens. Claro, com a escalada da inflação e dos preços de compra dos imóveis, a locação passa a ser, infelizmente, a única opção para muitos desses jovens profissionais.

 

Outro exemplo de quem busca a locação de uma moradia é quem muda de estilo de vida, por exemplo, ao se casar, separar de um cônjuge, ou ter filhos ou animais de estimação.

Quais as vantagens do aluguel de um imóvel em relação à compra?

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O processo de aluguel de um imóvel é mais simples do que o de compra, seja pela diferença dos valores a serem desembolsados, seja pela documentação a ser apresentada.

Enquanto a tomada de decisão por uma locação implica em um compromisso com um prazo mais curto, por no máximo o que for estipulado em contrato, a compra pode significar a contratação de um financiamento por até 35 anos. 

 

Nesse período, as condições de emprego e renda do cliente podem mudar bastante, assim como o cenário de juros e inflação do país. Com isso, a locação pode ser considerada uma opção menos arriscada.

 

De modo geral, o processo de aluguel de um imóvel é mais simples do que o de compra, seja pela diferença dos valores a serem desembolsados, seja pela documentação a ser apresentada. 

 

Na locação, há exigência de que a renda mensal do potencial inquilino seja de pelo menos três vezes o valor do aluguel e que o proprietário tenha garantia de pagamento por meio de um fiador, de seguro ou caução. Essa garantia é, muitas vezes, vista como a principal barreira para quem quer alugar o próximo lar.

 

Na UBlink, não exigimos fiador. Você pode entrar na nossa plataforma e escolher, sem complicação, o imóvel onde você pretende morar.

 

Enquanto quem negocia o aluguel de uma moradia precisa apresentar, além da comprovação de renda, apenas documentos pessoais, quem fecha a compra de uma casa tem também outras exigências, como comprovação de estado civil e entrega de cópia da declaração de imposto de renda. 

 

Se o comprador buscar financiamento bancário ou for utilizar dinheiro da sua conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ainda mais documentos serão exigidos.

 

Para quem já mora de aluguel, uma das diferenças entre estar no imóvel próprio ou locado são as despesas com reformas e condomínio. No caso de benfeitorias consideradas necessárias ou úteis ao apartamento, o inquilino pode ser ressarcido pelos gastos. 

 

No pagamento das despesas de condomínio, cabe ao proprietário e não ao inquilino pagar a parte relacionada ao fundo de reserva ou a rateios para gastos excepcionais do edifício.

 

Saiba mais sobre os direitos do locatário no nosso post Locação de imóveis passo a passo: o guia completo para colocar seu imóvel para alugar.

E quais as desvantagens de morar de aluguel?

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Quem paga aluguel precisa lidar com reajustes anuais, conforme o indicador definido na negociação. Atualmente, o IPCA é o índice mais utilizado.

Aqui, voltamos ao ponto de que muitas pessoas consideram que o dinheiro gasto com aluguel mensal poderia ser melhor utilizado no pagamento da prestação de um imóvel, que será de propriedade do comprador quando a dívida for quitada.

 

Quem paga aluguel precisa lidar com reajustes anuais, conforme o indicador definido na negociação. O IGP-M costumava ser o índice mais comum, mas os aumentos muito acentuados, nos últimos dois anos, resultaram na mudança de muitos contratos para o IPCA. 

 

Você pode saber mais sobre esses indicadores no post Índices de reajuste de aluguel: qual vale mais a pena?

 

Na locação, existe o risco de o proprietário precisar do imóvel e solicitá-lo ao inquilino. Essa situação pode ocorrer, segundo a Lei do Inquilinato, se o proprietário precisar do imóvel para uso próprio ou de parentes próximos, ou se o prazo do contrato tiver terminado e sido prorrogado por tempo indefinido, desde que respeitado, é claro, o cumprimento de aviso prévio de 30 dias para a saída do morador.

 

Com exceção desses casos, a locação só poderá ser interrompida, de acordo com a Lei do Inquilinato, por mútuo acordo, em caso de infração legal ou contratual, se houver falta de pagamento do aluguel e outros encargos, e para realização de reparos determinados pelo Poder Público.

 

Caso o dono do imóvel em que você mora decida vendê-lo, a preferência de compra da casa ou do apartamento será sua. O proprietário precisa notificar o inquilino da intenção de venda do imóvel e tem direito a receber resposta em até 30 dias.

O cenário atual está mais favorável à compra ou ao aluguel de imóveis?

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Mesmo que você tenha o perfil aprovado para obter um financiamento bancário, pode ser mais interessante, em momentos de juros em alta, continuar na locação.

Recentemente, o Banco Central (BC) fez novo aumento da Selic, que é a taxa básica de juros do Brasil e serve de referência para operações de crédito. O custo cobrado pelos bancos que oferecem financiamento imobiliário tende a subir ou descer conforme a variação da Selic, embora não na mesma proporção. 

 

Na prática, o custo que será cobrado pelo crédito imobiliário que você contratar, agora, com a taxa básica de juros a 11,75% tende a ser muito maior do que um ano atrás, quando a Selic estava em 2,75%. 

 

Juros mais elevados significam parcelas mais altas, o que dificulta que a renda de parte das pessoas seja suficiente para aprovar o financiamento da casa própria. Se o crédito for liberado pelo banco, o custo total do empréstimo, ou seja, o valor que você pagará pelo imóvel, ao longo do período do financiamento, será maior por consequência da subida das taxas.

 

Mas, mesmo que você tenha o perfil aprovado para obter um financiamento bancário, pode ser mais interessante, em momentos de juros em alta, continuar na locação, por um tempo, e se organizar para juntar mais dinheiro para o pagamento da entrada do imóvel. Assim, você poderá financiar uma fatia menor do valor total e pagar menos juros. Essa é uma opção para quem consegue, mesmo pagando aluguel, poupar parte do salário.

 

E há também quem tenha os recursos para comprar um imóvel, mas prefira deixar o dinheiro em alguma aplicação financeira em que o rendimento supere o valor mensal pago pelo aluguel. A estratégia permite ter dinheiro disponível para alguma emergência ou até mesmo para possível investimento futuro em um negócio, por exemplo.

E agora que você já sabe quais são as principais vantagens da locação de um imóvel residencial, que tal conhecer outros conteúdos no blog da UBlink? Aqui, você encontra outras dicas para simplificar burocracias, fica sabendo de novidades do setor imobiliário e muito mais! 



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